terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ucam: mobilização continua e novo Calendário de Mobilização


fotoO Centro do Rio ainda tinha pouco movimento quando docentes e funcionários(as) da Universidade Candido Mendes (Ucam) e representantes do Sinpro-Rio e do Saae-RJ já realizavam seu Ato Público nas escadarias da unidade da Rua da Assembleia, denunciando todos os problemas pelos quais estes trabalhadores estão passando.

Docentes e funcionários(as) não receberam o 13º salário, estão com salários atrasados e diversos direitos trabalhistas estão sendo desrespeitados. Presente ao Ato, o babalawo Ivanir dos Santos, que é pedagogo, ponderou: “uma instituição que não paga o que deve, prejudica a Educação. É, no mínimo, contraditório quem não paga direitos trabalhistas querer formar cidadãos”. 

Várias pessoas que passavam pelo local manifestação indignação e se solidarizam com a causa dos trabalhadores(as) da Ucam: “como comer, beber, pagar as contas estando há 4 meses sem receber salários? É um absurdo!”, falou um pedestre. Após o Ato, foram deliberados o novo Calendário de Mobilização para fevereiro e a manutenção da mobilização, a ser feita em outras unidades da Ucam: 

Dia 23/2, segunda-feira, às 17h30, Ato Público na Ucam - unidade Padre Miguel 

Dia 26/2, quinta-feira, às 17h30, assembleia na Ucam - unidade Bangu 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

E A LUTA CONTINUA NAS UNIVERSIDADES PRIVADAS. PROFESSORES SEM PAGAMENTO. AONDE VAMOS PARAR??? Professores da Cândido Mendes decretam greve por conta de salários atrasados


Insatisfeitos com os atrasos salariais, os professores da Universidade Cândido Mendes (Ucam) decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado. A deflagração da greve aconteceu durante assembleia realizada na segunda-feira, dia 2, na unidade da instituição que fica localizada na Rua da Assembleia, no Centro do Rio de Janeiro.

Ainda na plenária, os profissionais do magistério deliberaram a realização de um ato público na próxima terça-feira, dia 10, no mesmo local, a partir de 8 horas. Após a manifestação, a categoria promoverá uma nova assembleia para deliberar os rumos da mobilização. De acordo com o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), o movimento paredista foi aprovado por pouco mais de 90% dos cerca de 80 trabalhadores, entre professores e funcionários de outras áreas, que participaram do encontro.


Segundo Antonio Rodrigues, diretor financeiro do Sinpro-Rio e membro do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro (CEE-RJ), o problema com salários e outros direitos trabalhistas, como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do INSS, não é uma novidade na instituição. "Há mais de três anos que atrasam os vencimentos repetidamente. 


O FGTS não é depositado há 10 anos. É uma situação muito grave, pois se trata de uma universidade que foge do pacto social, de seu compromisso com a educação. Se não cumprem a parte trabalhista, a acadêmica é logo colocada em xeque, pois os professores e funcionários passam a trabalhar sem receber", criticou.

Parte dos professores reclamam do não pagamento do 13º e das férias, mas existem algumas unidades em situações críticas, com atrasos salariais que chegam a quatro meses, segundo o sindicalista. Além disso, o reajuste de 6,5% e o abono que deveria ter sido pago em novembro aos educadores, acertados na Convenção Coletiva, não estariam sendo cumpridos pela instituição. 


"Não podemos tratar como a Cândido Mendes do Centro, as da Zona Oeste, a de Niterói, etc. É tudo uma coisa só", falou Antonio Rodrigues, temendo que a Ucam trilhe o mesmo caminho da Universidade Gama Filho (UGF) e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), descredenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro do ano passado. "Temos professores dessas instituições que até hoje brigam na justiça por salários", lamentou".

Por meio da assessoria de imprensa da universidade, o reitor Cândido Mendes afirmou que a paralisação atinge apenas as unidades de Padre Miguel e Bangu. A expectativa, de acordo com ele, era estabelecer um acordo que encerrasse a greve na quarta-feira, dia 4.